Porque a blackberry deixou de existir no mercado de smartphones
A queda da Blackberry começou no dia em que Steve Jobs lançou o Iphone.
Seu discurso nos mostrava como aquele aparelho ajudava você a ver o mapa de Paris, a escutar a música do Bob Dylan e a acessar o seu site preferido.
Ele focou exatamente no que seus clientes queriam como benefício.
Na mesma época, o Blackberry estava apresentando um celular com jargões técnicos, cujo diferencial era uma placa X ou um processador Y, e isso não dizia nada para o cliente final.
Ela se perdeu, também, ao dividir seus esforços entre o hardware e o seu software e, como a história nos mostrou, ela não tinha capacidade para fazer os dois ao mesmo tempo.
Pressionada por um celular novo, ela lançou o Storm: um celular de Touchscreen cuja tela funcionava como um botão gigante, que acionava a funcionalidade que seu dedo estivesse indicando. O celular quebrava fácil e o software não funcionava direito.
Para a Blackberry, os principais benefícios que uma empresa de smartphones deveria entregar eram: custo baixo, bateria com vida longa e pouco tráfego de dados, para não sobrecarregar as operadoras de telefone.
Mas os benefícios que os clientes queriam eram: navegar na internet, escutar música, tirar fotos e ter acesso a aplicativos diversos.