Glossário Eleitoral: Dívida Pública
A melhor forma de entender o que é a Dívida Pública é fazendo a analogia com as finanças de uma família.
Imagine uma família que possui um ganho financeiro mensal de R$ 10.000,00. Esta família possui vários custos para sobreviver como moradia, alimentação, educação, saúde, etc. de R$ 10.000,00. Se, em algum momento, o custo de vida desta família aumentar para R$ 11.000,00, esta família precisará pegar um empréstimo de forma a cobrir os R$ 1.000,00 que faltam para manter o seu padrão de vida.
Em um ano, a dívida, sem juros, chegaria a R$ 12.000,00. Existem duas formas de diminuir esta dívida: aumentar os ganhos financeiros ou diminuir os gastos mensais.
FINANÇAS DO ESTADO X FINANÇAS PESSOAIS
Da mesma forma que a sua família possui uma conta financeira, o governo possui uma Conta Pública, onde são controladas as entradas e saídas de dinheiro.
Nesta conta, o dinheiro entra por meio de impostos e sai com os gastos públicos em saúde, educação, infraestrutura, segurança, previdência, etc.
Mas o que acontece se o governo gastar mais do que foi arrecadado com os impostos?
DIVIDA PÚBLICA
Assim como em uma família, quando o governo gasta mais do que ele arrecada ele precisa pegar um empréstimo para cobrir o valor negativo de sua conta. A forma que ele realiza este empréstimo é vendendo Títulos do Tesouro.
Ao investir em um Título do Tesouro, você está emprestando dinheiro para o governo brasileiro que buscará aumentar a arrecadação de impostos (ou diminuir os gastos) para devolver este dinheiro com juros para você.
A Dívida Pública é dividida em duas:
Dívida Interna: valores arrecadados da própria população brasileira;
Dívida Externa: títulos do Tesouro vendidos para investidores estrangeiros que, inclusive, podem ser outros países.
O valor que o governo promete como juros para estes empréstimos é definido com a “Meta da Taxa Selic”.
O controle consciente desta dívida é muito importante para que o Brasil tenha mais prosperidade. O risco de um governo populista é o aumento imediato de gastos e, consequentemente, da dívida pública. Isto gerará um crescimento no curto prazo e outra crise pior do que a atual no futuro.
Escolha o seu candidato com consciência.
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Artigo originalmente publicado no blog.guideinvestimentos.com.br